MINAS GERAIS, Belo Horizonte - A Prefeitura lançou nesta segunda-feira, dia 9, o Plano Horizonte, um projeto que visa desenvolver o marketing turístico da capital mineira e promover o crescimento do setor com taxas superiores às nacionais. Com a mensagem "Belo Horizonte, onde a cultura ganha vida", o plano, desenvolvido pela empresa Chias Marketing com apoio do Ministério do Turismo, prevê o aumento da estadia média de 1,5 para 3 dias por turista, a elevação do número de turistas de 2,3 milhões para 3 milhões/ano e um incremento na receita de R$ 503 milhões até 2010. A expectativa é criar cerca de 180 mil empregos diretos na capital.
Para o prefeito Fernando Pimentel, a confecção de um plano para o desenvolvimento do turismo mostra que Belo Horizonte está pronta para aproveitar o bom momento vivido pelo país. "Nós temos um trabalho consolidado na cidade, temos um nível de integração com as outras esferas de governo muito profundo e uma equipe que trabalha e conhece a cidade", disse. "Isso tudo mostra que Belo Horizonte está melhor capacitada para se beneficiar do crescimento e das verbas que necessariamente virão, não só do setor turístico".Ainda segundo o prefeito, o diagnóstico apresentado sobre a situação atual do turismo na cidade permite que a Prefeitura dê um passo importante e firme no setor. O ponto de partida será uma campanha de divulgação baseada no que foi apontado no relatório como a vocação cultural da cidade e de seu entorno. "Belo Horizonte tem uma localização privilegiada - estamos a menos de 100 quilômetros de cidades que são patrimônio da humanidade, como Ouro Preto - e uma riqueza muito grande do ponto de vista natural. O importante agora é divulgar isso", afirmou. Durante o evento também foi apresentada a marca do projeto desenvolvida pelo artista plástico Carlos Bracher.
Fonte: Prefeitura de BH
[Análise] A iniciativa da PBH é consideravelmente louvável e necessária, mas fico me perguntando se este plano não perderá seus rumos durante sua execução. A palavra chave é CONTINUIDADE, pois, infelizmente, nosso meio político não costuma continuar obras e planejamentos de administrações passadas. Sobretudo se estas forem de partidos políticos diferentes.
[Proposições] Seria interessante que uma comissão composta por representantes de diversos órgãos e entidades públicas e privadas, interessadas no andamento deste "plano de metas" pudesse fiscalizar, ter poder de decisão, e de certa forma gerir a verba destinada à realização do intento.
3 comentários:
essa continuidade política sewmpre compromete...a partir do CDL por exemplo poderia ser uma possibilidade, mas lá existem amarrações políticas fortes demais. só consigo pensar em uma estrutura decisória independente, como um negócio mesmo...
Creio que uma empresa pública, sociedade de economia mista , ou até uma OSCIP (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público), poderia ser mais eficiente neste caso. Por serem pessoas jurídicas de direito privado, algumas sem fins lucrativos, essas instituições teriam a independência necessária para sobreviver às mudanças políticas, preservando assim a continuidade do planejamento de longo prazo.
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