quarta-feira, 19 de setembro de 2007

[Po3] Prefeitura de BH lança plano para incremento do turismo na capital

MINAS GERAIS, Belo Horizonte - A Prefeitura lançou nesta segunda-feira, dia 9, o Plano Horizonte, um projeto que visa desenvolver o marketing turístico da capital mineira e promover o crescimento do setor com taxas superiores às nacionais. Com a mensagem "Belo Horizonte, onde a cultura ganha vida", o plano, desenvolvido pela empresa Chias Marketing com apoio do Ministério do Turismo, prevê o aumento da estadia média de 1,5 para 3 dias por turista, a elevação do número de turistas de 2,3 milhões para 3 milhões/ano e um incremento na receita de R$ 503 milhões até 2010. A expectativa é criar cerca de 180 mil empregos diretos na capital.

Para o prefeito Fernando Pimentel, a confecção de um plano para o desenvolvimento do turismo mostra que Belo Horizonte está pronta para aproveitar o bom momento vivido pelo país. "Nós temos um trabalho consolidado na cidade, temos um nível de integração com as outras esferas de governo muito profundo e uma equipe que trabalha e conhece a cidade", disse. "Isso tudo mostra que Belo Horizonte está melhor capacitada para se beneficiar do crescimento e das verbas que necessariamente virão, não só do setor turístico".

Ainda segundo o prefeito, o diagnóstico apresentado sobre a situação atual do turismo na cidade permite que a Prefeitura dê um passo importante e firme no setor. O ponto de partida será uma campanha de divulgação baseada no que foi apontado no relatório como a vocação cultural da cidade e de seu entorno. "Belo Horizonte tem uma localização privilegiada - estamos a menos de 100 quilômetros de cidades que são patrimônio da humanidade, como Ouro Preto - e uma riqueza muito grande do ponto de vista natural. O importante agora é divulgar isso", afirmou. Durante o evento também foi apresentada a marca do projeto desenvolvida pelo artista plástico Carlos Bracher.

Fonte: Prefeitura de BH


[Análise] A iniciativa da PBH é consideravelmente louvável e necessária, mas fico me perguntando se este plano não perderá seus rumos durante sua execução. A palavra chave é CONTINUIDADE, pois, infelizmente, nosso meio político não costuma continuar obras e planejamentos de administrações passadas. Sobretudo se estas forem de partidos políticos diferentes.


[Proposições] Seria interessante que uma comissão composta por representantes de diversos órgãos e entidades públicas e privadas, interessadas no andamento deste "plano de metas" pudesse fiscalizar, ter poder de decisão, e de certa forma gerir a verba destinada à realização do intento.

[P02] Primavera no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG

Rede de Museus UFMG
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Exposição de paleontologia no Museu de História Natural e Jardim Botânico

terça-feira, 18 de setembro de 2007, às 12h04

O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, que passou a integrar o Sistema Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, há uma semana, será palco de atividades especiais no sábado, dia 22, e domingo, 23 de setembro. A chegada da nova estação motivou a criação do programa Primavera no Museu, com abertura oficial marcada para as 9h30 de sábado.

A incorporação do Museu de História Natural da UFMG ao Sistema Brasileiro de Museus foi anunciada no dia 13, durante reunião do comitê gestor do órgão, em Brasília. Criado em 2004, o Sistema Brasileiro de Museus tem como objetivo integrar as políticas públicas para o setor. A rede conta com cerca de 70 instituições e outras 180 formalizaram pedido para integrá-lo. No ano passado, segundo o Ministério da Cultura, o governo repassou R$ 120 milhões para os museus do grupo.

Na avaliação do diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Fabrício Fernandino, a inclusão no sistema traz uma série de vantagens para a instituição. “A instituição passa a participar de todos os procedimentos ligados ao Sistema Brasileiro de Museus e adquire credibilidade maior junto às agências de fomento. Isto é muito importante, é uma conquista para o museu e para a universidade”, afirma.

Presépio
Entre as diversas atrações do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, estão o Presépio do Pipiripau e as coleções de paleontologia, arqueologia e mineralogia. A programação do Primavera no Museu consistirá de descerramento da placa "Museu de Todos Nós", pelos 80 anos da UFMG; a abertura de exposições nas galerias locais, intituladas "Da Pedra ao Barro" e "Vestígios"; e ainda de passeios pelas trilhas, contação de histórias e apresentação de performances circenses.

O museu fica na rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês, em Belo Horizonte. Ele abre ao público de terça a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 17h. Os telefones são (31) 3461-5805, durante a semana, e 3461-9258, aos sábados e domingos.

Clique aqui para saber mais sobre a instituição e conhecer a Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG


[Análise] Exposições de paleontologia sempre mexem com o imaginário. Seja de adultos ou crianças, pois nos remetem a tempos onde o homem, como é hoje, não existia. Então, tentar criar esta atmosfera, este meio de vida, onde os animais, as habitações, as ferramentas de trabalho, e até a sociedade era completamente diferente, pode ser uma ótima oportunidade para plantar, no belo-horizontino, a semente de que um museu, qualquer que seja, não é o chamado "programa de índio", mas que pode ser muitíssimo divertido.


[Proposições] Com a inserção do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG ao Sistema Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, creio eu agora ser mais fácil a troca (empréstimo) de acervo com outros museus que também compõem este sistema. Sendo assim, novas exposições, com peças que somente poderiam ser vistas em outras capitais, poderiam passar "uma temporada" no museu de Belo Horizonte, despertando uma maior curiosidade no visitante, e conseqüentemente aumentando seu número.

[P01] Exposição de Niemeyer em BH


Uma celebração ao centenário do arquiteto que reinventou a capital mineira. A mostra Niemeyer 100 Anos - Lembrança de Belo Horizonte foi aberta nesta terça-feira, 4 de setembro, pelo prefeito Fernando Pimentel no Espaço Municipal da Prefeitura, como mais uma homenagem da cidade a Oscar Niemeyer. Além da mostra, a produção vanguardista do arquiteto é reverenciada com marcos instalados pela administração municipal em cada uma das suas dez obras em Belo Horizonte - os totens reproduzem um homem e um olho, traços presentes em todos os croquis de Niemeyer.

Os marcos estão em vários pontos da cidade que abrigam a genialidade do mestre da arquitetura moderna. Na Pampulha, a Casa do Baile, a Igreja de São Francisco, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa Kubitschek e o Iate Clube. Na região central, o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, na Praça da Liberdade; o Edifício JK, na Rua Timbiras; o ex-prédio do Bemge, na Praça Sete; e a Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), no Bairro Santo Antônio. "A Pampulha foi o início de tudo. Temos este privilégio. Somos a cidade onde Niemeyer começou a construir a arquitetura moderna, que hoje influencia o mundo inteiro e por isso temos que comemorar o centenário deste grande arquiteto", afirmou o prefeito.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de agentes culturais, arquitetos , políticos, cônsules e embaixadores, a diretora do Museu Histórico Abílio Barreto , Thaís Pimentel, anunciou que a Prefeitura vai transformar a Casa Kubitschek, projetada por Niemeyer, na Unidade Pampulha do MHAB. "A casa será aberta para a população como espaço museológico mas ela terá traduzida, no seu interior, a forma de morar característica dos anos 50 na cidade. Além disso, vai abrigar também a história da região da Pampulha ", explicou.

O prefeito Fernando Pimentel definiu a mostra, que poderá ser apreciada até o mês dezembro, como um catálogo das obras do arquiteto. "O trabalho do Niemeyer é uma espécie de refundação da cidade na década de 40 quando, inspirado pela genialidade política de Juscelino, você tem o encontro de três grandes artistas: Niemeyer, Portinari e Burle Marx, que nos deixam o legado da Pampulha", traduziu. A Prefeitura está também homenageando o arquiteto com a exposição itinerante "Oscar Niemeyer: arquiteto, brasileiro , cidadão" montada no Museu de Arte da Pampulha até o dia 23 e no Palácio das Artes até o dia 16 deste mês.


[Análise] Muito interessante a exposição sobre a vida e obras de Niemeyer neste ano do seu centenário, aqui em BH, pois como já foi dito, o marco inicial que alavancou sobremaneira o nome de Oscar Niemeyer como um arquiteto genial, foi o projeto arquitetônico da Pampulha. Além disso, BH ganhará mais um museu: A Casa Kubitschek.

[Proposições] Levar crianças da rede municipal de ensino para uma visita guiada à exposição e depois um tour, também guiado pelos locais das obras, para que estes possam ver, in loco, o que viram apenas em fotografias e que as mesmas pudessem apresentar relatórios sobre a experiência da visita, comparando os prédios "comuns" com os de Niemeyer.

Somente alguns


Eis alguns dos museus de Belo Horizonte. Não é por falta de opções que você vai ficar aí parado, não é ?

Ainda existem o Museu de Mineralogia, o do Telefone, o Conservatório da UFMG, o Giramundo... Tem museu para todo gosto.

Isso sem contar os museus existentes na região metropolitana, e outros espaços onde acontecem exposições de arte.