quarta-feira, 19 de setembro de 2007

[P02] Primavera no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG

Rede de Museus UFMG
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Exposição de paleontologia no Museu de História Natural e Jardim Botânico

terça-feira, 18 de setembro de 2007, às 12h04

O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, que passou a integrar o Sistema Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, há uma semana, será palco de atividades especiais no sábado, dia 22, e domingo, 23 de setembro. A chegada da nova estação motivou a criação do programa Primavera no Museu, com abertura oficial marcada para as 9h30 de sábado.

A incorporação do Museu de História Natural da UFMG ao Sistema Brasileiro de Museus foi anunciada no dia 13, durante reunião do comitê gestor do órgão, em Brasília. Criado em 2004, o Sistema Brasileiro de Museus tem como objetivo integrar as políticas públicas para o setor. A rede conta com cerca de 70 instituições e outras 180 formalizaram pedido para integrá-lo. No ano passado, segundo o Ministério da Cultura, o governo repassou R$ 120 milhões para os museus do grupo.

Na avaliação do diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Fabrício Fernandino, a inclusão no sistema traz uma série de vantagens para a instituição. “A instituição passa a participar de todos os procedimentos ligados ao Sistema Brasileiro de Museus e adquire credibilidade maior junto às agências de fomento. Isto é muito importante, é uma conquista para o museu e para a universidade”, afirma.

Presépio
Entre as diversas atrações do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, estão o Presépio do Pipiripau e as coleções de paleontologia, arqueologia e mineralogia. A programação do Primavera no Museu consistirá de descerramento da placa "Museu de Todos Nós", pelos 80 anos da UFMG; a abertura de exposições nas galerias locais, intituladas "Da Pedra ao Barro" e "Vestígios"; e ainda de passeios pelas trilhas, contação de histórias e apresentação de performances circenses.

O museu fica na rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês, em Belo Horizonte. Ele abre ao público de terça a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 17h. Os telefones são (31) 3461-5805, durante a semana, e 3461-9258, aos sábados e domingos.

Clique aqui para saber mais sobre a instituição e conhecer a Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG


[Análise] Exposições de paleontologia sempre mexem com o imaginário. Seja de adultos ou crianças, pois nos remetem a tempos onde o homem, como é hoje, não existia. Então, tentar criar esta atmosfera, este meio de vida, onde os animais, as habitações, as ferramentas de trabalho, e até a sociedade era completamente diferente, pode ser uma ótima oportunidade para plantar, no belo-horizontino, a semente de que um museu, qualquer que seja, não é o chamado "programa de índio", mas que pode ser muitíssimo divertido.


[Proposições] Com a inserção do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG ao Sistema Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, creio eu agora ser mais fácil a troca (empréstimo) de acervo com outros museus que também compõem este sistema. Sendo assim, novas exposições, com peças que somente poderiam ser vistas em outras capitais, poderiam passar "uma temporada" no museu de Belo Horizonte, despertando uma maior curiosidade no visitante, e conseqüentemente aumentando seu número.

2 comentários:

frederico canuto disse...

qual a sua proposta então? qual seria a duração da temporada? os temas? diga mais sobre esse evento...

Silver Komapoulus disse...

Fred, com esse possível intercâmbio de coleções e peças dos museus que compõem o Sistema Brasileiro de Museus, proponho que as exposições sejam mais dinâmicas, pois com o intercâmbio, os museus não ficariam presos somente a expor parte de seu acervo, e guardar a outra parte para uma nova exposição.

O que não estivesse exposto, poderia ser emprestado a outros Museus, fazendo assim uma multiplicação do acervo de cada um deles. O Público seria beneficiado com 3, 4 exposições diferentes por ano, e o Museu se beneficiaria com o aumento do público. Conseqüente do dinamismo de suas exposições e variações de acervo.

Creio que temporadas de 3 a 4 meses seriam suficientes para cada exposição, mas haveria uma necessidade maior de investimento na divulgação das novas exposições.

Os temas seriam ligados ao tipo do museu, pois não há apenas um museu de história natural, nem somente um museu arte moderna, etc.

E mais que isso, poderia ser colocada a possibilidade da mescla de interesses, como exposições de artes plásticas em museus que não tem esse tipo de acervo.

As possibilidades são muitas. Boas idéias existem, mas é necessário gastar um pouco com publicidade e uma grande parcela de boa vontade do poder público.

Outra vertente interessante é buscar incentivos na iniciativa privada, baseando-se nas leis de incentivo à cultura.