MAREPE A Mudança, 2007 | |
![]() | ![]() |
![]() | ![]() |
![]() | ![]() |
![]() | ![]() |
![]() | ![]() |
CONTRADITÓRIO - PANORAMA DA ARTE BRASILEIRA
20 Out a 06 Jan
MAM - Grande Sala
“Contraditório” é o título do Panorama da Arte Brasileira 2007, do MAM-SP, com curadoria de Moacir dos Anjos
No dia 20 de outubro (sábado), às 11h, o MAM-SP realiza a abertura do seu Panorama da Arte Brasileira 2007, exposição bienal que já se fixou no calendário das artes visuais do país como uma das mais representativas dos vértices da produção atual. A curadoria da edição 2007, que leva o título “Contraditório”, é de Moacir dos Anjos, ex-diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM – Recife) e co-curador da atual edição da Bienal do Mercosul. Na abertura, o coletivo Chelpa Ferro apresenta performance no Auditório Lina Bo Bardi. O catálogo da mostra, a ser lançado em 22 de novembro, trará, além de um ensaio do curador e de informações sobre todas as obras expostas, um conto inédito do escritor Milton Hatoum e um cd de remixes produzido por DJ Dolores especialmente para acompanhar a publicação.
Em sua 30ª edição, o Panorama investiga o que singularizaria a arte brasileira frente à criação contemporânea de outros países. Nas palavras do curador, “a exposição irá discutir, através da reunião de um elenco diverso de artistas, o estatuto da expressão arte brasileira em um ambiente de acelerado desmanche de fronteiras rígidas entre expressões culturais variadas”.
A exposição traz 28 artistas e 1 coletivo de 11 Estados brasileiros, incluindo um peruano (Gabrieu Acevedo Velarde, que apresenta trabalho em conjunto com a gaúcha Lucia Koch).
O espaço
O nome da exposição é escrito parcialmente de trás para frente e de ponta-cabeça, como a anunciar as indefinições que sustentam o conceito de “Contraditório” enfocado por Moacir dos Anjos.
Para ocupar as duas salas de exposição do MAM, a museografia de Marta Bogéa buscou uma unidade entre todos os espaços pelos quais circula o espectador, incluindo o saguão da entrada e o corredor do Projeto Parede, ambos funcionando como ligação entre a Grande Sala e a Sala Paulo Figueiredo. A obra Espelho, do Projeto Parede concebido pelo artista baiano Marepe (que participa do Panorama “Contraditório” com a obra A mudança), acaba sendo integrada ao Panorama por seu conceito de desconstrução/construção do espaço do museu. No saguão, a instalação sonora de Laura Belém acentua a sensação de imersão na exposição, mantendo os sentidos do público ligados na experiência oferecida pela mostra. Nas duas salas, ambientes amplos e poucas paredes permitem o contato próximo entre as diversas obras, articulando-as de forma original.
Caso queira saber mais sobre a exposição, acesse nosso release no índice imprensa.