quinta-feira, 22 de novembro de 2007

EXPOSIÇÃO CONTRADITÓRIO - PANORAMA DA ARTE BRASILEIRA - MAM SP



MAREPE A Mudança, 2007




CONTRADITÓRIO - PANORAMA DA ARTE BRASILEIRA
20 Out a 06 Jan
MAM - Grande Sala

“Contraditório” é o título do Panorama da Arte Brasileira 2007, do MAM-SP, com curadoria de Moacir dos Anjos

No dia 20 de outubro (sábado), às 11h, o MAM-SP realiza a abertura do seu Panorama da Arte Brasileira 2007, exposição bienal que já se fixou no calendário das artes visuais do país como uma das mais representativas dos vértices da produção atual. A curadoria da edição 2007, que leva o título “Contraditório”, é de Moacir dos Anjos, ex-diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM – Recife) e co-curador da atual edição da Bienal do Mercosul. Na abertura, o coletivo Chelpa Ferro apresenta performance no Auditório Lina Bo Bardi. O catálogo da mostra, a ser lançado em 22 de novembro, trará, além de um ensaio do curador e de informações sobre todas as obras expostas, um conto inédito do escritor Milton Hatoum e um cd de remixes produzido por DJ Dolores especialmente para acompanhar a publicação.

Em sua 30ª edição, o Panorama investiga o que singularizaria a arte brasileira frente à criação contemporânea de outros países. Nas palavras do curador, “a exposição irá discutir, através da reunião de um elenco diverso de artistas, o estatuto da expressão arte brasileira em um ambiente de acelerado desmanche de fronteiras rígidas entre expressões culturais variadas”.

A exposição traz 28 artistas e 1 coletivo de 11 Estados brasileiros, incluindo um peruano (Gabrieu Acevedo Velarde, que apresenta trabalho em conjunto com a gaúcha Lucia Koch).

O espaço
O nome da exposição é escrito parcialmente de trás para frente e de ponta-cabeça, como a anunciar as indefinições que sustentam o conceito de “Contraditório” enfocado por Moacir dos Anjos.

Para ocupar as duas salas de exposição do MAM, a museografia de Marta Bogéa buscou uma unidade entre todos os espaços pelos quais circula o espectador, incluindo o saguão da entrada e o corredor do Projeto Parede, ambos funcionando como ligação entre a Grande Sala e a Sala Paulo Figueiredo. A obra Espelho, do Projeto Parede concebido pelo artista baiano Marepe (que participa do Panorama “Contraditório” com a obra A mudança), acaba sendo integrada ao Panorama por seu conceito de desconstrução/construção do espaço do museu. No saguão, a instalação sonora de Laura Belém acentua a sensação de imersão na exposição, mantendo os sentidos do público ligados na experiência oferecida pela mostra. Nas duas salas, ambientes amplos e poucas paredes permitem o contato próximo entre as diversas obras, articulando-as de forma original.

Caso queira saber mais sobre a exposição, acesse nosso release no índice imprensa.

Exposição de Curta Duração no Museu Abílio Barreto

"Uma questão de raça: representações do negro no Museu da Cidade".

A nova exposição de curta duração do MHAB pretende ser o primeiro passo em direção ao reconhecimento do negro como sujeito histórico em Belo Horizonte, relendo a forma como ele é representado no acervo da instituição. Com essa mostra, o Museu revisita seu acervo, procurando localizar elementos de cultura material que referenciem a trajetória dos negros na cidade, na perspectiva de compor coleções museológicas. A proposta é lançar as bases de uma prática que pretende recolher elementos que trabalhem o negro como sujeito ativo, visando aprofundar a compreensão sobre o acervo em termos de referência desse agente social na história da cidade. .
Local: Foyer Térreo
Horário de visitação: terça a domingo, de 10h às 17h; quinta-feira, até 21h.
ENTRADA FRANCA

Exposição comemora 35 anos do Clube da Esquina


A exposição Clube da Esquina 35 anos - uma obra de arte fica aberta do dia 13 a 21 de dezembro no Espaço Mari'Stella Tristão e tem a curadoria do fotógrafo e cenógrafo Cafi, criador de premiadas capas dos discos do Clube da Esquina.

Será exposto parte do acervo acumulado nesses quatro anos de funcionamento da Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina que conta com fotos, discos, instrumentos, documentos, manuscritos e objetos pertencentes aos artistas desse importante movimento musical brasileiro. A exposição exibirá também o projeto arquitetônico da instalação física do Museu e um telão de plasma com depoimentos dos referidos artistas.

O evento é promovido pelo Museu Clube da Esquina e comemora os 35 anos de gravação do antológico disco duplo de Milton Nascimento e Lô Borges, o qual tornou-se uma forte influência para a música mineira e colocou o nome daquela geração de artistas na história.

Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina
A Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina é uma organização – OSCIP – sem fins lucrativos, fundada em 25 de março de 2004, com o objetivo de criar o museu que irá preservar e divulgar o acervo físico e artístico daquele importante momento da cultura brasileira, em que um grupo de jovens compositores, cantores, músicos e poetas mineiros marcou a história da MPB pela criação de canções que passaram a fazer parte a vida e do sentimento dos brasileiros. O Clube da Esquina, a partir das ruas e palcos de Belo Horizonte, estendeu suas raízes e criou admiradores pelo mundo afora.


Serviço

Evento: Clube da Esquina 35 anos - uma obra de arte
Local: Espaço Mari'Stella Tristão
Data: 13 a 21 de dezembro
Horário: de terça a sábado, de 9h30 às 21h e domingo de 16h às 21h
Entrada franca
Balcão de Informações: (31) 3236-7400

CEFARCIRANDA movimenta o Palácio das Artes com oficinas de dança, teatro e música.

A Fundação Clóvis Salgado promove durante o segundo semestre o CEFARCIRANDA, uma série de oficinas gratuitas para profissionais e alunos de dança, música, ópera e teatro de escolas de Belo Horizonte. A iniciativa tem como objetivo integrar os participantes ao cotidiano, profissionais, salas de aulas e espaços do Palácio das Artes, incentivando a troca de experiências entre grupos artísticos diversos.

Durante as oficinas, os participantes terão a oportunidade de vivenciar o Palácio das Artes, não de forma contemplativa, como público, e sim, como os alunos que são formados pela escola. “A proposta é que as escolas e grupos comunitários façam as inscrições e não um indivíduo isolado. Será importante a participação também do professor, que vivenciará a troca de experiência e poderá amplificá-la em seu local de origem, bem como estabelecer um ganho real para a comunidade, como agente multiplicador”, afirma a Diretora de Ensino e Extensão Patrícia Avellar Zol.
A última edição ocorrerá no dia 24 de novembro. Os encontros aconteceram nos dias 29 de setembro e 27 de outubro.

Oficinas
Ao longo destes meses, o CEFARCIRANDA oferecerá oficinas com conteúdos variados e profissionais renomados no mercado. Da área de música, destacam-se Você sabe ouvir música?, ministrada pelo professor Robério Molinari, que visa despertar o interesse do público na escuta da música erudita e a Oficina de Ritmo e Percussão, na qual a professora Marilene Trotta ensinará o uso de instrumentos de percussão alternativos e percussão corporal.

Para os interessados em teatro, serão oferecidas oficinas com abordagens variadas, com destaque para Reinvenções: diálogo entre espaços e narrativas, com Ines Linke e Letícia Andrade e O corpo sonoro e a composição da cena, no qual os professores Ricardo Garcia e Lenine Martins pretendem ampliar a percepção dos participantes para estímulos sonoros geradores de ações físicas, estabelecendo jogos corporais. Já para os interessados em cursos de dança, há destaque para Iniciação ao Videodança: corpo e câmera, com Paola Rettore e Marcelo Kraiser, Ensino do Folclore na Escola, com a professora Águeda Kallás e Metodologia do Ensino da Dança, com a professora Mirza Ferreira.

Para os bboys e para os fãs de hip hop e street dance, haverá oficinas com a coreógrafa Sonia Destri, da Companhia Urbana de Dança do Rio de Janeiro. A Cia de Dança Urbana é formada por um grupo de 12 jovens, que fazem uma releitura particular e criativa em dança urbana. Os integrantes do grupo, que se caracterizam por uma história marcada pela desigualdade social, fizeram da dança um projeto de vida e se tornaram grandes multiplicadores (professores e monitores) em projetos sociais, sendo referência para muitos jovens com origens semelhantes. No Palácio das Artes, eles vão oferecer oficinas aos jovens mineiros e, ao final, será montado uma performance com os participantes.

As inscrições devem ser feitas de 9h às 18h, no Departamento de Extensão da Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes), na avenida Afonso Pena, nº 1537, Centro, Belo Horizonte.

Mais informações pelo telefone (31) 3236-7429.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

PROJETO ARBORIS - FABER-CASTELL

1 - COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE

O respeito à natureza é parte fundamental em todas as etapas dos negócios da Faber-Castell.

Esse cuidado se reflete desde a escolha das áreas de plantio das árvores até o processo industrial ambientalmente responsável, com o desenvolvimento de programas de preservação da biodiversidade local, solos e águas, reciclagem e destino correto de resíduos, chegando até a educação ambiental de colaboradores diretos e indiretos e da comunidade.

2 - PROJETOS AMBIENTAIS

2.1 - Produzindo em harmonia com a natureza

Além de desenvolver produtos de qualidade, a Faber-Castell se preocupa em cuidar do planeta através de projetos ambientais auto-sustentáveis. Esses projetos visam suprir não só a demanda por madeira de qualidade para a produção de EcoLápis, como também preservar e incrementar a fauna e flora nativas presentes nas áreas de plantio da Faber-Castell e oferecer programas de educação ambiental às comunidades locais.

A utilização de madeira plantada na fabricação dos EcoLápis Faber-Castell diferencia o grupo dos demais fabricantes de EcoLápis e o torna o maior fabricante de EcoLápis, a partir de madeira plantada, do mundo.

2.2 - PROJETO ARBORIS

A Faber-Castell desenvolve o Projeto Arboris para garantir a preservação e incremento da mata nativa de seus parques florestais.

Os parques da Faber-Castell possuem cerca de 9.600 mil hectares e estão localizados nas cidades de Prata e Uberlândia em Minas Gerais. A vegetação nativa predominante na região é o cerrado, que é formado principalmente por árvores com casca grossa, palmeiras que crescem ao longo de córregos e rios e pelas matas ciliares que são densas e possuem as mais variadas espécies de plantas, muitas delas frutíferas, servindo de abrigo e fornecendo alimento para animais silvestres.

Infelizmente, já há alguns anos, a mata nativa da região foi sendo gradualmente substituída por pastagens, o que fez com que muitos animais perdessem seus abrigos e fontes de alimento, o que facilitou a disseminação de incêndios e causou muitos danos aos rios e ao solo.
Quando a Faber-Castell se instalou na região, começou a cultivar, nas áreas antes improdutivas e já devastadas por antigas pastagens, árvores da espécie Pinus caribaea, cuja madeira macia é ideal para a produção de EcoLápis, garantindo o bom acabamento e facilitando a apontabilidade dos EcoLápis.

As áreas que ainda eram ocupadas por mata nativa, foram preservadas e incrementadas pela Faber-Castell, que periodicamente faz o levantamento da flora local. No último levantamento, 307 espécies de plantas foram catalogadas, entre elas espécies frutíferas, flores e árvores que estão em processo de extinção por se tratarem de madeiras nobres como a Peroba rosa e o Jacarandá. Feito o cadastro das plantas que vivem em seus parques, a Faber-Castell procurou incrementar a flora plantando mais de 40 mil mudas de árvores típicas da região entre 1999 e 2002. Para assegurar que a introdução da plantação de pinus no cerrado não causará danos à fauna e ao solo local, a Faber-Castell realiza diversos estudos sobre o tema.
O cerrado é muito seco durante determinadas épocas do ano e por isso muito suscetível à incêndios. Para ajudar a evitar as devastações provocadas pelo fogo, a Faber-Castell possui uma estação meteorológica eletrônica que determina diariamente o risco de incêndio nos parques florestais através da medição da umidade, do ar, temperatura, direção dos ventos e outros indicadores.

Manejando as suas plantações de forma técnica e ambientalmente correta, a Faber-Castell assegura a sobrevivência de 18 mamíferos e 148 espécies de aves, muitos deles em risco de extinção, que encontraram segurança nos parques da Faber-Castell, onde encontram alimentos e estão livres de incêndios e da caça predatória.

Para garantir a sustentabilidade do projeto, toda a madeira restante da fabricação do EcoLápis, inclusive a serragem, é vendida a outras empresas, desta forma toda a matéria-prima obtida através das árvores plantadas pela Faber-Castell é aproveitada.

A Faber-Castell sabe que a preservação depende da sociedade como um todo, por isso além de fazer a sua parte, se preocupa em promover a cultura conservacionista na sociedade em que atua através de um projeto de educação ambiental desenvolvido em parceria com o Instituto Estadual de Florestas do Estado de Minas Gerais.

Através desta parceria, o IEF fornece à Faber-Castell mudas das espécies nativas a serem plantadas nas áreas do Projeto Arboris e a Faber-Castell, por sua vez, fornece ao IEF mudas de eucalipto (razão de seis mudas de eucalipto por uma muda de espécie nativa) que serão repassadas aos produtores rurais da região para que eles aprendam a plantar a madeira que utilizam, ou seja, para eles utilizem os recursos naturais de forma sustentável, preservando as espécies nativas.

O Projeto Arboris não é um projeto isolado dentro da atividade florestal da Faber-Castell. Ele está ao lado de outros projetos como o monitoramento da fauna, preservação dos solos, preservação das águas e conscientização da comunidade.

2.3 - CERTIFICAÇÃO FSC

Pela qualidade e seriedade com que maneja suas plantações localizadas na região de Prata e Uberlândia (MG), a Faber-Castell obteve, em 1999, o certificado do FSC (Forest Stewardship Council). O FSC é um órgão mundialmente reconhecido que atesta que o trabalho da empresa é ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

[Po3] Prefeitura de BH lança plano para incremento do turismo na capital

MINAS GERAIS, Belo Horizonte - A Prefeitura lançou nesta segunda-feira, dia 9, o Plano Horizonte, um projeto que visa desenvolver o marketing turístico da capital mineira e promover o crescimento do setor com taxas superiores às nacionais. Com a mensagem "Belo Horizonte, onde a cultura ganha vida", o plano, desenvolvido pela empresa Chias Marketing com apoio do Ministério do Turismo, prevê o aumento da estadia média de 1,5 para 3 dias por turista, a elevação do número de turistas de 2,3 milhões para 3 milhões/ano e um incremento na receita de R$ 503 milhões até 2010. A expectativa é criar cerca de 180 mil empregos diretos na capital.

Para o prefeito Fernando Pimentel, a confecção de um plano para o desenvolvimento do turismo mostra que Belo Horizonte está pronta para aproveitar o bom momento vivido pelo país. "Nós temos um trabalho consolidado na cidade, temos um nível de integração com as outras esferas de governo muito profundo e uma equipe que trabalha e conhece a cidade", disse. "Isso tudo mostra que Belo Horizonte está melhor capacitada para se beneficiar do crescimento e das verbas que necessariamente virão, não só do setor turístico".

Ainda segundo o prefeito, o diagnóstico apresentado sobre a situação atual do turismo na cidade permite que a Prefeitura dê um passo importante e firme no setor. O ponto de partida será uma campanha de divulgação baseada no que foi apontado no relatório como a vocação cultural da cidade e de seu entorno. "Belo Horizonte tem uma localização privilegiada - estamos a menos de 100 quilômetros de cidades que são patrimônio da humanidade, como Ouro Preto - e uma riqueza muito grande do ponto de vista natural. O importante agora é divulgar isso", afirmou. Durante o evento também foi apresentada a marca do projeto desenvolvida pelo artista plástico Carlos Bracher.

Fonte: Prefeitura de BH


[Análise] A iniciativa da PBH é consideravelmente louvável e necessária, mas fico me perguntando se este plano não perderá seus rumos durante sua execução. A palavra chave é CONTINUIDADE, pois, infelizmente, nosso meio político não costuma continuar obras e planejamentos de administrações passadas. Sobretudo se estas forem de partidos políticos diferentes.


[Proposições] Seria interessante que uma comissão composta por representantes de diversos órgãos e entidades públicas e privadas, interessadas no andamento deste "plano de metas" pudesse fiscalizar, ter poder de decisão, e de certa forma gerir a verba destinada à realização do intento.

[P02] Primavera no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG

Rede de Museus UFMG
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Exposição de paleontologia no Museu de História Natural e Jardim Botânico

terça-feira, 18 de setembro de 2007, às 12h04

O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, que passou a integrar o Sistema Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, há uma semana, será palco de atividades especiais no sábado, dia 22, e domingo, 23 de setembro. A chegada da nova estação motivou a criação do programa Primavera no Museu, com abertura oficial marcada para as 9h30 de sábado.

A incorporação do Museu de História Natural da UFMG ao Sistema Brasileiro de Museus foi anunciada no dia 13, durante reunião do comitê gestor do órgão, em Brasília. Criado em 2004, o Sistema Brasileiro de Museus tem como objetivo integrar as políticas públicas para o setor. A rede conta com cerca de 70 instituições e outras 180 formalizaram pedido para integrá-lo. No ano passado, segundo o Ministério da Cultura, o governo repassou R$ 120 milhões para os museus do grupo.

Na avaliação do diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Fabrício Fernandino, a inclusão no sistema traz uma série de vantagens para a instituição. “A instituição passa a participar de todos os procedimentos ligados ao Sistema Brasileiro de Museus e adquire credibilidade maior junto às agências de fomento. Isto é muito importante, é uma conquista para o museu e para a universidade”, afirma.

Presépio
Entre as diversas atrações do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, estão o Presépio do Pipiripau e as coleções de paleontologia, arqueologia e mineralogia. A programação do Primavera no Museu consistirá de descerramento da placa "Museu de Todos Nós", pelos 80 anos da UFMG; a abertura de exposições nas galerias locais, intituladas "Da Pedra ao Barro" e "Vestígios"; e ainda de passeios pelas trilhas, contação de histórias e apresentação de performances circenses.

O museu fica na rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês, em Belo Horizonte. Ele abre ao público de terça a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 17h. Os telefones são (31) 3461-5805, durante a semana, e 3461-9258, aos sábados e domingos.

Clique aqui para saber mais sobre a instituição e conhecer a Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG


[Análise] Exposições de paleontologia sempre mexem com o imaginário. Seja de adultos ou crianças, pois nos remetem a tempos onde o homem, como é hoje, não existia. Então, tentar criar esta atmosfera, este meio de vida, onde os animais, as habitações, as ferramentas de trabalho, e até a sociedade era completamente diferente, pode ser uma ótima oportunidade para plantar, no belo-horizontino, a semente de que um museu, qualquer que seja, não é o chamado "programa de índio", mas que pode ser muitíssimo divertido.


[Proposições] Com a inserção do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG ao Sistema Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, creio eu agora ser mais fácil a troca (empréstimo) de acervo com outros museus que também compõem este sistema. Sendo assim, novas exposições, com peças que somente poderiam ser vistas em outras capitais, poderiam passar "uma temporada" no museu de Belo Horizonte, despertando uma maior curiosidade no visitante, e conseqüentemente aumentando seu número.

[P01] Exposição de Niemeyer em BH


Uma celebração ao centenário do arquiteto que reinventou a capital mineira. A mostra Niemeyer 100 Anos - Lembrança de Belo Horizonte foi aberta nesta terça-feira, 4 de setembro, pelo prefeito Fernando Pimentel no Espaço Municipal da Prefeitura, como mais uma homenagem da cidade a Oscar Niemeyer. Além da mostra, a produção vanguardista do arquiteto é reverenciada com marcos instalados pela administração municipal em cada uma das suas dez obras em Belo Horizonte - os totens reproduzem um homem e um olho, traços presentes em todos os croquis de Niemeyer.

Os marcos estão em vários pontos da cidade que abrigam a genialidade do mestre da arquitetura moderna. Na Pampulha, a Casa do Baile, a Igreja de São Francisco, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa Kubitschek e o Iate Clube. Na região central, o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, na Praça da Liberdade; o Edifício JK, na Rua Timbiras; o ex-prédio do Bemge, na Praça Sete; e a Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), no Bairro Santo Antônio. "A Pampulha foi o início de tudo. Temos este privilégio. Somos a cidade onde Niemeyer começou a construir a arquitetura moderna, que hoje influencia o mundo inteiro e por isso temos que comemorar o centenário deste grande arquiteto", afirmou o prefeito.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de agentes culturais, arquitetos , políticos, cônsules e embaixadores, a diretora do Museu Histórico Abílio Barreto , Thaís Pimentel, anunciou que a Prefeitura vai transformar a Casa Kubitschek, projetada por Niemeyer, na Unidade Pampulha do MHAB. "A casa será aberta para a população como espaço museológico mas ela terá traduzida, no seu interior, a forma de morar característica dos anos 50 na cidade. Além disso, vai abrigar também a história da região da Pampulha ", explicou.

O prefeito Fernando Pimentel definiu a mostra, que poderá ser apreciada até o mês dezembro, como um catálogo das obras do arquiteto. "O trabalho do Niemeyer é uma espécie de refundação da cidade na década de 40 quando, inspirado pela genialidade política de Juscelino, você tem o encontro de três grandes artistas: Niemeyer, Portinari e Burle Marx, que nos deixam o legado da Pampulha", traduziu. A Prefeitura está também homenageando o arquiteto com a exposição itinerante "Oscar Niemeyer: arquiteto, brasileiro , cidadão" montada no Museu de Arte da Pampulha até o dia 23 e no Palácio das Artes até o dia 16 deste mês.


[Análise] Muito interessante a exposição sobre a vida e obras de Niemeyer neste ano do seu centenário, aqui em BH, pois como já foi dito, o marco inicial que alavancou sobremaneira o nome de Oscar Niemeyer como um arquiteto genial, foi o projeto arquitetônico da Pampulha. Além disso, BH ganhará mais um museu: A Casa Kubitschek.

[Proposições] Levar crianças da rede municipal de ensino para uma visita guiada à exposição e depois um tour, também guiado pelos locais das obras, para que estes possam ver, in loco, o que viram apenas em fotografias e que as mesmas pudessem apresentar relatórios sobre a experiência da visita, comparando os prédios "comuns" com os de Niemeyer.

Somente alguns


Eis alguns dos museus de Belo Horizonte. Não é por falta de opções que você vai ficar aí parado, não é ?

Ainda existem o Museu de Mineralogia, o do Telefone, o Conservatório da UFMG, o Giramundo... Tem museu para todo gosto.

Isso sem contar os museus existentes na região metropolitana, e outros espaços onde acontecem exposições de arte.